DESTINO: LINHA 308 / DESTINATION: LINE 308


O COLETIVO 308 tem como objetivo estimular distintas formas de pensar a Arte, através da produção coletiva e a intervenção nos espaços.

The collective group COLETIVO 308 has like objective to stimulate distinct forms to think about Art, through the
collective production and the intervention in the spaces.


domingo, 10 de agosto de 2014

SILÊNCIO PROIBITIVO - de Juliana Seabra no 308

Uma noite cheia de gente de verdade. Carinhosamente frequentada por pessoas da cidade que fazem arte, vida e reflexão; mais amor e menos burocracia programática; mais vivências e menos projetos de editais de carta marcada; mais amizades e menos sorrisos amarelados com o café do gabinete. Juliana, obrigado por nos presentear em nosso espaço! Beijo grande e parabéns, mais uma vez!












































5 comentários:

Lucia Sasaki disse...

Parabéns pelo registro desta linda exposição e pelo texto inteligente.
Fotos magníficas, muita gente bacana retratada.

Unknown disse...

Sobre SILÊNCIO PROIBITIVO – nuances em recortes de 2008 a 2014, por Juliana Seabra.

O espaço do Coletivo 308 é vivo! Pulsa! Vibra!
Não haveria outro local na mesma potencialidade em carga afetiva e admiração extrema que pudesse suportar SILÊNCIO PROIBITIVO.
E assim se fez. Gritou. E agora está ecoando.
À este local de Arte, todo meu carinho e agradecimento por existirem!
Aqui, nesta cidade míope, chafurdada de risos desonestos, inflamados de egos burgueses e ações inóspitas para com a Arte (esta, com A maiúsculo!); sucedem atitudes potencializadas em força, beleza e sensibilidade, que transcendem a mera ideia de espaços alternativos, e afirmam-se enquanto espaços além de físicos, pois existem e vivem! Nessa forma, somos! Ao poder público, não deixamos nada a desejar, mas muito a ser invejado, pois lidamos com a preciosidade da Vida sob a essência da Arte; é disso que necessitamos, trabalhamos e o realizamos com maestria.
Neste estado de Vida tão breve, o amadurecimento inteligível denota os caminhos que podemos delinear e dispor do tempo justo e merecido com as Coisas que merecem viver e ser vividas.
A Arte está na essência do artista, o artista na vida e nela, encontro vocês!
Esta exposição está concebida e lapidada no que encontra-se posto, mas as ações que antecederam essa construção merecem seus agradecimentos.
À todos que contribuíram de alguma forma, seja na paciência em lidar com minha ansiedade, aos amigos que incentivaram essa iniciativa desde o início, aos queridos que acreditam em mim e em meu trabalho artístico e o sente enquanto força; aos diálogos, auxílios, chão varrido, tijolos pintados, ideias de montagem, aparatos de som emprestados, corridas de carros no leva e traz das obras e dos equipamentos, aos sorrisos, suor, abraços e presenças de todos neste evento; somaram-se em pilares de sustentação para esse feito. Meus eternos agradecimentos e amor.
E diante de todas essas ações, quais palavras encontrar para agradecer esses quatro homens belos, que me ampararam e me acomodaram nestes dias tão curtos de organização e correria? Quais palavras eu poderia figurar Edson Luciano, Alexandre Gomes Vilas Boas, Rodrigo Pignatari e Sérgio Ribeiro? Honestamente, não sei. Minha gratidão, amor e admiração à estes seres sensíveis, amados, amigos, mestres e artistas da Arte e da Vida, transcende qualquer forma de representação física. Só sei que, este passo em minha vida não teria se alargado se não fosse com a presença de vocês!
Sou inteiramente suspeita e posso ser venial ao falar sobre meu trabalho artístico, mas tentarei ser polida.
Ao decidir este recorte de criações em nuances para apresentar nessa exposição, procurei mostrar-me honestamente como sou, essa é minha Arte, e assim, às avessas, extensões de mim fazem-se presentes em SILÊNCIO PROIBITIVO diante da materialidade sobre suas singularidades. Entre a leveza mentirosa, a acidez das cores, a provocação das formas, a delicadeza dos materiais e o peso da poética; essa exposição abarca seis nos de criações sob a eterna construção, investigação, pesquisa e anseios sobre o que busco criar.
Aos que fizeram-se presente na abertura e aos que ainda hão de ver esses trabalhos, que ficarão expostos até 06/09, fiquem à vontade para fruir, gostar, desgostar, apreciar, depreciar, viver!
Confesso que foi um desafio grande atropelar as fraquezas e a emoção e elucidar a razão, para mostrar-me tal qual a esta maneira. E ficou belo!
A forma em que curamos a exposição, fincou-se numa harmonia graciosa com o espaço físico entre as paredes brancas e as digitais de tintas presentes no chão, cenário de trabalho artístico, que é o próprio Ateliê.
A noite de 09 de agosto está gravada em mim na emoção de reunir pessoas no qual admiro, entre meus amores, amigos e conhecidos, em que seus risos, olhares e presença acrescentaram-me em um Ser muito mais rico em alegria e sensibilidade!
Gracias a la vida que me ha dado tanto!

coletivo 308 disse...

Obrigado, Lúcia, por seu generoso comentário

coletivo 308 disse...

Juliana, para nós é uma verdadeira honra abrigar o seu trabalho em nosso modesto espaço. Estamos aqui! Resistindo, sempre. Obrigado por suas palavras tão legais e carinhosas. Muito sucesso em sua caminhada. Beijo grande de todos nós, do 308.

João M. disse...

Parabéns,Alê, coletivo 308 e Juliana. Criatividades e inteligências independentes. Abraços a todxs.